Comentario ao "robot´s Shadow on Asteroid Itokawa"

Antes de mais quero assumir a minha crença e respeito pelos fenómenos sobrenaturais, nomeadamente aqueles que nos marcamuma noite.Bem sei que a foto em causa fala de um robot mas aproveito para vosconfidenciar esta insólita história.Certa noite, saído bem bebido de um bar de alterne, o qual não voureferênciar o nome por razões óbvias, fui abordado por uma charmosa elasciva menina de 22 anos que afirmava ter sido a criadora dos famososPastéis de Tentugal. Enfim...! Como ainda tinha tempo, e a noite nem metinha corrido nada mal, puxei de um cigarro enquanto a ouvia dissertar.Contudo, e com o desenrolar da história, comecei a pensar quão estranho erao facto da sua idade e aparencia não se compadecerem com tais factos. Aindapara mais se atendermos a que tal receita é ancestral, conventual econhecida por muito pouca gente.Passado pouco tempo, e ao perceber que já estava a fumar a unha e que elanão se calava com descrições pormenorizadas de como estendia a massa, acheipor bem pegar na menina e com as minhas mãos percorrer todo o seu corpo embusca de mais emoção. Foi aí, que de um momento para o outro, senti umgrande estrondo na minha cabeça, vi luzes ofuscantes por todo o lado e sentiuma sensação de agonia e desmaio. Apaguei!Ao voltar a mim, passados talvez 3 minutos, deparo-me com uma Srª queaparentava ter os seus 85 anos e que de forma quase maternal me tentavareanimar.Toda a sua atenção, carinho e preocupação para com o meu estado rapidamenteme ajudaram a recuperar.Embaraçado com o sucedido, e sem saber bem o que é que na realidade tinhaacontecido, rapidamente recuperei a minha postura e, agradecendo-lhe toda aajuda, comecei a caminhar a passos largos na direcção oposta.Para meu espanto oiço aquela voz octagenária e gasta pelo temposussurrar"... quando comeres um pastel de mim te vais lembrar...".Conturbado, rapidamente percebi que tinha sido "O" escolhido para assegurare testemunhar um fenómeno paranormal que se revelou ser uma transladaçãocorporal entre seres de mundos diferentes. Um, aparentemente pertencente aomeu mundo (a pobre rapariginha), e outro, talvez de uma outra realidadelongínqua e esquecida onde um corpo dissidente, carente e agastado procuravaalgum conforto há muito esquecido.Deambulando dei por mim a regressar para dentro do bar.Ele há coisas...

cortesia de Pathfinder